quinta-feira, 23 de junho de 2011

Lógica da Providência - Cap. 60


"Depois que fostes iluminados, suportastes grande combate de aflições." - Paulo. (Hebreus, 10:32.)

Muitos ainda fogem das suas tarefas espirituais com medo de passarem por provações, como se assumir o trabalho no seu grupo de oração, na sua tarefa mediúnica, ou em qualquer setor religioso, fosse capaz de "provocar pertubações". Vez ou outra, ouço alguém comentar que foi só Fulano ou Ciclano entrarem para aquela tal religião e os problemas  começarem a acontecer. Na verdade, os verdadeiros problemas já aconteciam desde muito tempo, e os problemas atuais, são apenas o início de pequenas provações que vão fortalecer o espírito do indivíduo que precisa "crescer", amadurecer na busca pelo que é Divino.

Emmanuel alerta que quando buscamos as verdades celestes, atravessamos grandes túneis de tristeza, abatimento e taciturnidade. Sendo tal fato, natural, como ele mesmo explica: "- O fenômeno, entretanto, é natural, porquanto haverá sempre ponderação após a loucura e remorso depois do desregramento."
Importante salientar que Emmanuel deixa bem claro, algo que nós ainda desconhecemos e as vezes interpretamos a nossa maneira, com a nossa visão do mundo:
"A misericórdia que se manifesta na justiça de Deus transcende à compreensão humana."
Por isso, o Pai oferece aos filhos "ignorantes e transviados" o direito às experiências mais fortes, que nós, chamamos de provação, e que os mais fracos e cheios de frivolidade e apego ao mundo, chamam de "sofrimento". 
Destaca Emmanuel:
"Só após aprenderem a ver com o espírito eterno é que a vida lhes oferece valores diferentes."

Por isso, a visão do mundo ainda acredita que determinadas pessoas, ligadas as conquistas dos bens do mundo são "fortes", "inteligentes" exemplos de negociadores ou até de vida, mas na verdade, ressalta Emmanuel: Os frívolos e oportunistas, não obstante as aparências, são habitualmente almas frágeis, quais galhos secos que se quebram ao primeiro golpe da ventania. 
Já os espíritos que siportaram as provações e até mesmo as privações, sabem que : "Só a luz espiritual garante o êxito nas provações."
Busque essa luz espiritual, ainda que para os outros possa parecer loucura e despertar medo nos mais fracos pois na verdade, somente essa luz do amadurecimento espiritual revestirá a sua alma, a capacidade de ultrapassar barreiras que julgamos intransponíveis antes de dar o primeiro passo em direção ao Pai, que tudo vê, tudo provê, na exata medida das nossas necessidades.
Emmanuel finaliza, com a seguinte comparação:
"Ninguém concede a responsabilidade de um barco, cheio de preocupações e perigos, a simples crianças."
Baseado na leitura da obra: Pão Nosso, de Francisco Cândido Xavier e Ditado pelo Espírito Emmanuel. Capítulo 60. FEB.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Pecado e Pecador

Texto Base 122 - Pecado e Pecador - Pão Nosso


"Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz o bem, é de Deus; 
mas quem faz o mal, não tem visto a Deus.” – III João, 11.

Emmanuel traz luz sobre um tema que ainda hoje é muito mal interpretado pelos nossos "doutores das Leis", que ainda espalham a velha semente do "terror" e do "juízo final", separando os homens entre "bons e maus", e condenando aos "maus" ao "inferno eterno". Em poucas palavras, dividem com suas "teorias", as pessoas que vão gozr do descanso eterno entre os anjos sopradores de flautas, e os que vão queimar no mármore do inferno...
Aqui, o Evangelista, ressalta que "quem faz o bem é de Deus, mas quem faz o mal, não tem visto a Deus". Olha que conceito diferente, e Emmanuel ressalta que este é um conceito justo, onde João não diz que o mau está exilado do Pai, nem longe da Criação. Apenas afirma que "não tem visto a Deus".

E Emmanuel complementa:
"Isto não significa que devamos cruzar os braços, ante as ervas venenosas e zonas pestilenciais do caminho; todavia, obriga-nos a recordar que um lavrador não retira espinheiros e detritos do solo, a fim de convertê-lo em precipícios."

O que não devemos alimentar, é este sentimento ruim de que o "pecador", o indivíduo que comete um crime, aquele que pratica o mal, está invariavelmente perdido, pois, se até as Leis humanas, que são tão cheias de falhas, mantém recursos para tentar resgatar, recuperar os "irmãos caídos", quanto mais a Lei Divina que é a própria Justiça não fará para libertar e ajudar esses que ficaram pelo caminho?

Recorda-nos Emmanuel:
Muita gente acredita que o “homem caído” é alguém de deve ser aniquilado. Jesus, no entanto, não adotou esta diretriz. Dirigindo-se, amorosamente, ao pecador, sabia-se, antes de tudo, defrontado por enfermo infeliz, a quem não se poderia subtrair as características de eternidade.

Lute-se contra o crime, mas ampare-se a criatura que se lhe enredou nas malhas tenebrosas.
Eis a boa semente: combater o crime e amparar a criatura que caiu, através de trabalho sério e dedicado, onde o objetivo maior seja levar aquele que não tem visto a Deus, conhecê-lo de maneira plena e absoluta.
Abraços fraternos
Paulo




quarta-feira, 8 de junho de 2011

Monturo

Nem presta para a terra, nem para o monturo; lançam-no fora.
Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

Jesus (Lucas 14:35)




TRANSFORMEMOS NOSSAS MISÉRIAS EM LIÇÕES!
Eis o grande recado que Emmanuel tira do versículo acima, onde Jesus, diz na "Parábola do Sal", que precisamos tirar lições de tudo o que nos sucede. Compara, as dores, as dificuldades com o adubo que fertiliza os corações empobrecidos, ou embrutecidos pelos problemas. De quanto desse adubo precisaram Madalena e Paulo para atingir a gloriosa posição em que se destacaram?


Não se fixe nos problemas, ou nas suas "ausências", nas faltas que por vezes nem faz muita falta, a não ser na nossa grande desculpa para não darmos passos em direção ao Cristo, na evolução que precisamos ter. Bem sabemos que o caminho não é de rosas, mas os espinhos são suportáveis, até que revestidos pela gloriosa capa do dever cumprido, já não sentimos nada além da alegria e do contentamento do dever cumprido.
Seja firme!



Fica o convite para identificar em nós mesmos, os monturos da ignorância que amontoamos ao nosso redor, para que possamos transformá-lo em adubo da nossa "terra íntima" para a nossa evolução.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Intercessão

"Irmãos, orai por nós."
(Paulo em I Tessalonicenses, 5:25)



Neste belo texto, Emmanuel fala do poder das orações intercessórias, ou seja, aquelas orações que fazemos em benefício de alguém, para outra(s) pessoa(s). Começa falando da incredulidade dos homens com respeito às orações, e do automatismo que se vive ainda hoje quando nos referimos as orações. Mais uma vez, falta-nos entendimento, retirar o véu de mistério que se criou em volta do que é espiritual.
As orações encontram atendimento sim, principalmente as que fazemos em favor de alguém, um amigo, um ente querido, por determinado grupo de pessoas, pela sua igreja, etc. Jesus orou muito pelos seus discípulos e por toda a humanidade nas horas supremas.
O atendimento das suas orações não atendem a nenhum princípio de favor, mas de leis justas, que levam até aquela pessoa pela qual você tem feito orações, bálsamo, energias renovadoras e muito mais se assim for o merecimento da pessoa ou daquele grupo. 


Mas o que é preciso para fazer uma oração de intercessão?
Emmanuel responde com simplicidade:

"A súplica da intercessão é dos mais belos atos de fraternidade e constitui a emissão de forças benéficas e iluminativas que, partindo do espírito sincero, vão ao objetivo visado por abençoada contribuição de conforto e energia."



Não duvide dos benefícios da oração, principalmente da oração de Intercessão. Na sua casa, pode pedir sem erro, para que uns orem pelos outros. Os resultados são fantásticos.

terça-feira, 31 de maio de 2011

No serviço Cristão

Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal. II Coríntios: 5,10


Tantos anos depois da publicação do comentário original de Emmanuel em Pão Nosso, onde ele fala dos que enxergam o Espiritismo como "simples" estudo ou experimentos de fenômenos mediúnicos, muitos ainda continuam acreditando nessa "tese... Pior, existem aqueles que tem até medo até de mencionar a palavra espiritismo, pois lembra "espíritos" e apesar de todos nós sermos espíritos vivendo uma experiência na carne, muitos se pelam de medo pois alguns "ignorantes" e outros "espertalhões", por vezes com interesses próprios, propagaram uma falsa ligação da "Doutrina dos Espíritos com o Diabo, ou coisa que o valha, aproveitando-se do baixo nível
de escolaridade do povo, e pior, da baixa evolução espiritual de muitos, que apesar de diplomas e graduações, permanecem amarrados em dogmas e conceitos que só resistem ao tempo pela falta de maiores questionamentos racionais.


No texto "No serviço Cristão" Emmanuel , adverte que é preciso reconhecer que tanto do lado material, quanto no espiritual, existem "homens de todas as espécies", entidade discutidoras, levianas, rebeldes e inconstantes andam por todos os lados. E, lembra que dúvidas e problemas continuam nos dois planos. Ou seja, derrota aquele velho pensamento de que morreu deixou de existir ou deixou de ter problemas, ou ainda, de que a pessoa morre e vira santo, sem problemas, deitado em relva verde e macia a espera das trombetas finais...
Ressalta Emmanuel, que Espiritismo não é simples lembrança da "vida que continua", mas a certeza de que o "trabalho", a necessidade de melhorar sempre, continuam, mesmo no "outro plano".(Clima de serviço e edificação)


Não adianta guardar a certeza na sobrevivência da alma além da morte, sem o preparo terrestre na direção da vida espiritual, diz Emmanuel, num recado claro para todos aqueles que afirmam-se "cristãos", de que é preciso trabalhar a sua espiritualidade com exemplos de vida, trabalhando para concretizar aqui mesmo na Terra, o Evangelho Vivo que o Cristo pregou.
Para tanto, Emmanuel  afirma: NÃO HÁ OUTRO GUIA MAIS SÁBIO E AMOROSO QUE O CRISTO. É em Jesus e nos seus ensinamentos que podemos retificar caminhos, descobrir novas fórmulas de servir e seguir os seus passos, na busca dessa luz que ilumina além do terreno que pisamos, ilumina a alma no caminho da eternidade.


Para finalizar, deixo-lhes o recado amoroso e cheio de recados para os que tem olhos de ver:

"Nem tudo o que admirável é divino.
Nem tudo o que é grande é respeitável. 
Nem tudo o que é belo é santo.
Nem tudo o que é agradável é útil. "
Emmanuel - Pão Nosso - Francisco Cândido Xavier -Pelo Espírito Emmanuel.
Eu acredito em você
Paulo Roberto Gaefke



Nos passos do Evangelho com Emmanuel

Este pequeno e humilde trabalho, tem um cuidado extremo em tentar atualizar os registros das impressões e ensinamentos de Emmanuel através do querido e saudoso Franscisco Cândido Xavier, o maior médium psicógrafo de sempre, com mais de 350 obras psicografadas.
Uma pitada de atualidade nos escritos que na sua maioria, são da decada de 50 e tem um linguajar próprio da época, o que, as vezes, dificulta a compreensão dos textos pelos mais jovens.

Um pouco de Emmanuel:
Ao tempo da passagem de Jesus pela Terra, chamou-se Públio Lentulus - senador romano -, e, ao que se sabe, foi a única autoridade que efetuou perfeita descrição do Mestre, através da célebre carta, publicada em numerosas línguas, encontrou-O quando solicitou-lhe auxílio para a cura de sua filha Flávia, que, supomos, estaria leprosa. Desencarnou em Pompeia, no ano 79, vítima das lavas do Vesúvio, encontrando-se na altura invisual anos depois, reencarnaria como judeu na Grécia, em Éfeso, já não mais sob a toga de orgulhoso senador romano, mas sim na pele de modesto escravo, Nestório, que, na idade madura, participava das reuniões secretas dos cristãos nas catacumbas de Roma.
Podemos ficar com melhor conhecimento da história dessse espírito através das suas obras: Há Dois Mil Anos e Cinquenta Anos Depois , transmitidas mediunicamente através de Chico Xavier. Estas obras constituem verdadeiras obras primas de literatura mediúnica e histórica.

As obras abordadas aqui serão: Pão Nosso e Caminho Verdade e Vida.
Críticas serão sempre bem-vindas, participe!

Para realizar este trabalho, meditei na passagem de Lucas, 6:22:
"Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem, e quando vos expulsarem da sua companhia, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como indigno, por causa do Filho do homem."